Portos do Paraná participa da inauguração da nova subestação de energia da TCP 20/09/2023 - 18:48

Obra vai suprir a demanda ampliada de energia do terminal, que contará até o final do ano com mais de 5 mil tomadas para contêineres reefers.

Nesta quarta-feira (20), o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, participou da inauguração da nova subestação de energia da TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá). O modelo GIS F35-4, fabricado pela General Electric (GE) tem como objetivo abastecer a energia do terminal.

Segundo Garcia, "atualmente o Porto de Paranaguá é o corredor mundial de exportação de carne de frango congelada e a subestação vai garantir a manutenção da temperatura destes contêineres refrigerados. O Paraná mostra, cada vez mais, o quanto está preparado para suprir a demanda crescente do mercado”.

A subestação vai suprir a demanda das 1.554 novas tomadas na área reefer (com controle de temperatura) e dos guindastes tipo RTGs, que foram eletrificados recentemente na operação ferroviária. 

Também prestigiaram o evento representantes da CET Brasil, empresa responsável pela execução da obra, bem como os membros da diretoria e gerência da TCP.

Estrutura da subestação

Com área total de 446 metros quadrados, a subestação está instalada em um prédio de dois andares, localizado dentro do terminal. O sistema conta com um transformador de 25 kVA de potência com tensão de entrada de 138 kV e saída em 13,8 kV para distribuição as outras subestações já presentes no local.

De acordo com o coordenador de manutenção da TCP, Wilson do Pilar Cordeiro Junior, o antigo sistema limitava a carga distribuída no terminal a 10 MVA, enquanto o novo deve fornecer 25 MVA, podendo ser expandido a até 50 MVA com a futura instalação de um segundo transformador.

“Com esse aumento na nossa capacidade de carga, a subestação vai viabilizar, por exemplo, a expansão do número de tomadas da área reefer de 3.572 para 5.126 até o final do ano, além de garantir o fornecimento de energia para os equipamentos eletrificados, que fazem parte da estratégia do terminal em reduzir a emissão de gases de efeito estufa”, explicou Cordeiro.

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