Operações Ágata e Trigger visavam a inibição do tráfico de entorpecentes e do contrabando internacional de armas em áreas fronteiriças

Uma operação conjunta envolvendo a Polícia Federal, a Marinha do Brasil, Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Guarda Portuária/Unidade Administrativa de Segurança Portuária, além das Polícias Civil e Militar, apreendeu nesta segunda-feira, dia 27, uma remessa de cocaína no Terminal de Contêineres do Porto de Paranaguá. Ao todo, foram 30,5 quilos do entorpecente. A ação teve início na quinta-feira passada e visa atuação constante para o combate ao contrabando de armas e ao tráfico de drogas ilícitas em regiões fronteiriças.

Para o gerente da Guarda/Unidade Administrativa de Segurança Portuária, César Kamakawa, esse tipo de operação é fundamental para coibir os ilícitos no Porto de Paranaguá. “É de extrema importância tendo em vista que o tráfico internacional se vale do modal portuário para alcançar outros continentes com a difusão de drogas e a ideia que aqui no Paraná isso seja combatido com o máximo de esforço de todas as instituições para que essas quadrilhas não atuem mais aqui”, apontou.

De acordo com o delegado da Polícia Federal, Bruno Bassani Rebelo, são duas operações concomitantes deflagradas em várias partes do Brasil. “A Operação Ágata, que tem a finalidade de combater o tráfico de drogas, e a Operação Trigger, que é fomentada pela Interpol e tem o objetivo o combate ao tráfico internacional de armas de fogo. As duas operações, além de coibirem esses crimes que ocorrem em áreas fronteiriças também tem por finalidade a integração as forças de segurança públicas”, destacou.

Nos dois dias de ação, foram utilizados cães de faro que atuaram em vários de tipos de carga tanto na TCP quanto no cais comercial com cargas diversas. Mas foi na área de contêineres que os animais treinados encontraram os ilícitos. Os tabletes estavam escondidos na área reservada para o compressor de um contêiner refrigerado.

Além disso, na visão do delegado Bassani, a prevenção também é uma característica da operação. “A presença ostensiva dessas forças públicas certamente preveniu e inibiu os criminosos de tentarem remeter drogas e armas de fogo por meio do Porto de Paranaguá porque a presença dessas forças esteve bem ostensiva nesses dias e a prevenção é uma característica importante dessa operação conjunta”, disse.

Segundo Kamakawa, combater o tráfico no Porto também ajuda a melhorar a segurança na cidade de Paranaguá e também no Litoral. “O reflexo da criminalidade recai sobre a própria cidade e demais municípios do Litoral porque são pessoas que provocam outras modalidades de crime como furto, roubo e o mais grave deles que são os homicídios”, finalizou.

As forças de segurança também atuaram em embarcações sempre buscando novas formas de tentativas de os criminosos enviarem entorpecentes e/ou armas através do Porto de Paranaguá.