Senador desmente pedido de intervenção federal no Porto de Paranaguá 06/03/2008 - 15:02
Em entrevista para a Rádio CBN Curitiba na manhã desta quinta-feira (06), o senador Osmar Dias negou que tenha proposto ao ministro Pedro Brito pedido de intervenção no Porto de Paranaguá conforme noticiado pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo o senador, o encontro com Brito foi para discutir a questão da dragagem nos portos do Paraná.
O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, declarou que “uma autoridade da importância de um senador deve consultar o Porto de Paranaguá quando precisar de informações, e não aqueles que tentam denegrir a imagem dos portos paranaenses”. Eduardo lembrou que na última sexta-feira (29) o senador Osmar Dias esteve em Paranaguá, mas não no Porto.
“Se ele tivesse nos visitado, teria sido recebido como um senador de Estado. Mas, só soubemos de sua visita pela imprensa. E hoje, quando tentamos falar com ele, fomos informados que ele não poderia nos atender”, relatou o superintendente. À Assessoria de Comunicação da Appa foi informado que o senador havia dado uma entrevista à Rádio CBN e que não se pronunciaria mais sobre o assunto.
Abaixo, link e íntegra da entrevista de Osmar Dias:
http://www.cbncuritiba.com.br/arquivo/download/1623%20-%20Osmar%20Dias%20Porto%20-%20Eduardo.wma
“Não houve nenhum pedido de intervenção no Porto de Paranaguá. Há um equívoco. A pergunta que eu fiz ao ministro (Pedro Brito) é se o Ministério tinha conhecimento de que havia problemas na dragagem do Porto e se o Ministério, sendo o poder concedente, poderia auxiliar, colaborar, tomar alguma iniciativa no sentido de que a dragagem fosse feita, porque o fato de não ter sido feita a dragagem há um prejuízo ao Porto de Paranaguá e aos operadores.
Como Paranaguá é o maior porto graneleiro do Brasil e nós estamos colhendo uma grande safra – talvez a maior safra que o Brasil já colheu – esse problema (dragagem) tem que ser solucionado antes, caso contrário haverá prejuízo, sim, para os produtores, para o Estado do Paraná.
É por isso que eu perguntei a ministro (Pedro Brito) se o Ministério não pode fazer nada para ajudar, para resolver esse problema antes que entre a safra. Porque quando ela entrar, vai ser tarde, não vai dar tempo de fazer o trabalho.
O Porto de Itaqui, em São Luis, está recebendo R$ 100 milhões em investimentos e não me consta que Paranaguá esteja recebendo qualquer centavo de investimentos neste ano.
Acho que a infra-estrutura brasileira tem que acompanhar as zonas de produção. Nós não podemos admitir, por exemplo, que se gaste dinheiro em infra-estrutura onde não se tem produção. Temos que aplicar e investir onde há produção e eu vejo que há uma necessidade enorme de investimentos públicos no Porto de Paranaguá e nas rodovias federais que atravessam o Paraná, os Estados que produzem”.
O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, declarou que “uma autoridade da importância de um senador deve consultar o Porto de Paranaguá quando precisar de informações, e não aqueles que tentam denegrir a imagem dos portos paranaenses”. Eduardo lembrou que na última sexta-feira (29) o senador Osmar Dias esteve em Paranaguá, mas não no Porto.
“Se ele tivesse nos visitado, teria sido recebido como um senador de Estado. Mas, só soubemos de sua visita pela imprensa. E hoje, quando tentamos falar com ele, fomos informados que ele não poderia nos atender”, relatou o superintendente. À Assessoria de Comunicação da Appa foi informado que o senador havia dado uma entrevista à Rádio CBN e que não se pronunciaria mais sobre o assunto.
Abaixo, link e íntegra da entrevista de Osmar Dias:
http://www.cbncuritiba.com.br/arquivo/download/1623%20-%20Osmar%20Dias%20Porto%20-%20Eduardo.wma
“Não houve nenhum pedido de intervenção no Porto de Paranaguá. Há um equívoco. A pergunta que eu fiz ao ministro (Pedro Brito) é se o Ministério tinha conhecimento de que havia problemas na dragagem do Porto e se o Ministério, sendo o poder concedente, poderia auxiliar, colaborar, tomar alguma iniciativa no sentido de que a dragagem fosse feita, porque o fato de não ter sido feita a dragagem há um prejuízo ao Porto de Paranaguá e aos operadores.
Como Paranaguá é o maior porto graneleiro do Brasil e nós estamos colhendo uma grande safra – talvez a maior safra que o Brasil já colheu – esse problema (dragagem) tem que ser solucionado antes, caso contrário haverá prejuízo, sim, para os produtores, para o Estado do Paraná.
É por isso que eu perguntei a ministro (Pedro Brito) se o Ministério não pode fazer nada para ajudar, para resolver esse problema antes que entre a safra. Porque quando ela entrar, vai ser tarde, não vai dar tempo de fazer o trabalho.
O Porto de Itaqui, em São Luis, está recebendo R$ 100 milhões em investimentos e não me consta que Paranaguá esteja recebendo qualquer centavo de investimentos neste ano.
Acho que a infra-estrutura brasileira tem que acompanhar as zonas de produção. Nós não podemos admitir, por exemplo, que se gaste dinheiro em infra-estrutura onde não se tem produção. Temos que aplicar e investir onde há produção e eu vejo que há uma necessidade enorme de investimentos públicos no Porto de Paranaguá e nas rodovias federais que atravessam o Paraná, os Estados que produzem”.