Receita das exportações pelos portos do Paraná registra alta de 9,1% no primeiro bimestre 30/03/2010 - 10:30
Esse é o caso dos veículos, que retomaram posição de destaque entre os produtos que mais contribuíram com a receita cambial das exportações pelos portos paranaenses, com 12% de participação. Foi exportado o equivalente a US$ 194,7 milhões, o que representou um aumento de 109,4% na comparação com o primeiro bimestre de 2009, quando a soma foi de US$ 93 milhões.
O levantamento do MDIC mostra que, em volume, o aumento nas exportações de veículos, no primeiro bimestre deste ano, foi de 122%, em relação ao mesmo período de 2009. Foram embarcadas 19.335 unidades, enquanto nos dois primeiros meses do ano passado, os embarques totalizaram 8.708 unidades.
Os embarques de açúcar tiveram desempenho semelhante em receita: US$ 196,8 milhões, respondendo por 12,1% do total gerado pelas exportações. A movimentação de farelos, que teve uma das altas mais expressivas entre os granéis sólidos exportados (23% em volume e 45% em receita), nos meses de janeiro e fevereiro, também teve participação significativa na receita das exportações: 11,8% ou US$ 192 milhões.
São as cargas congeladas, no entanto, que se mantêm com a maior fatia de participação na receita cambial dos portos do Paraná: 26% ou o equivalente a US$ 421,6 milhões.

MERCADOS – A Alemanha foi o principal destino dos veículos exportados pelo Porto de Paranaguá. Metade das unidades embarcadas – 9.727 – deixou o complexo paranaense rumo ao mercado alemão. Outros 7.586 veículos – ou cerca de 40% do total exportado - foram para a Argentina. As demais unidades se dividiram entre México (1.816) e Colômbia (206).
O açúcar exportado pelo Porto de Paranaguá teve como principal destino a Índia, o que mostra que o país ainda não se recuperou completamente da quebra de safra do ano passado. O mercado russo foi o segundo maior comprador do açúcar embarcado no complexo paranaense. Já os grandes compradores do farelo de soja embarcado em Paranaguá foram a França, Alemanha e Tailândia. A maior parte das carnes exportadas pelo Corredor de Congelados do Porto de Paranaguá foi para os mercados de Hong Kong e Rússia.
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