Rebocador da Marinha atraca no Porto de Paranaguá 29/01/2010 - 16:50

Foi esse rebocador que fez o resgate, em dezembro passado, do navio Düden, de bandeira turca, que pegou fogo em alto mar na madrugada de 22 de novembro. A embarcação ficou à deriva na altura de Tramandaí, no Rio Grande do Sul. Um tripulante morreu e outros 22 foram resgatados com helicópteros. O Tritão rebocou o Düden até o Porto de Rio Grande, pois o navio à deriva colocava em risco a navegação de outras embarcações e poderia adernar, provocando um acidente ambiental pelo derramamento de óleo combustível.
De acordo com o imediato do rebocador Tritão, capitão-tenente André Arandy Correia de Souza, a embarcação ficará atracada no Porto de Paranaguá durante o fim de semana, período em que também será reabastecido com água e alimentos para a tripulação. A Capitania contou com apoio do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), que emprestou um guindaste para içar a lancha e colocá-la em cima do rebocador.
Arandy explicou que esse tipo de embarcação da Marinha tem a finalidade de rebocar os navios de guerra que sofrem avarias em situações de conflito. “Em tempo de paz, que é a condição em que a Marinha brasileira atua, faz serviços de socorro para salvaguarda da vida humana e de salvamento de outras embarcações”, acrescentou.
O rebocador Tritão fica sediado no Porto de Rio Grande, junto do 5.º Distrito Naval, mas também é usado em exercícios de patrulhamento e segurança em vários portos brasileiros, especialmente, os da região Sul. Segundo Arandy, o objetivo dessas atividades é o de manter o adestramento das tripulações.