Portuários completam 40 anos de serviço e relatam evolução do Porto de Paranaguá 27/05/2010 - 13:00

Neste ano em que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) completou 75 anos, a superintendência da autarquia fez uma homenagem aos funcionários que há 40 anos prestam serviços aos paranaenses.

Kozo Kawata, Dartagnan Gonçalves Lagos, Hamilton Roberto dos Santos, João Antonio Pereira, Lourimar Fioravanti Ribeiro, Mauro Portilho Marques, Nilson Viana e Roberto Santos atuam na Appa desde 1970 e vivenciaram a modernização dos terminais e a diversificação das cargas.

Segundo o superintendente Mario Lobo Filho, estes funcionários tornaram-se referência dentro dos portos paranaenses. “São pessoas pelas quais eu tenho muito respeito e que são extremamente importantes para os portos de Paranaguá e Antonina, pois acompanharam toda evolução dos terminais portuários e também das nossas cidades”, destacou.

DEPOIMENTOS - “Entrei aqui com 20 anos de idade e o porto de Paranaguá se limitava do berço 1 ao 11 (hoje são 17 berços, além de um píer para inflamáveis e outro para líquidos). É interessante perceber como o porto reflete o desenvolvimento econômico e industrial do Paraná. Quando comecei a trabalhar aqui éramos um Estado basicamente agrícola. Hoje, somos líderes na exportação de grãos e temos participação importante no comércio internacional de carnes, couro, contêineres e veículos”, relembrou Nilson Viana, chefe de gabinete da superintendência.

“Quando entrei no porto estavam construindo o Corredor de Exportações (responsável pela exportação de grãos) e eu era operador de empilhadeira. Depois fui escriturário e hoje sou fiel de armazém. Sou do tempo em que os caminhões descarregavam e carregavam o milho com um tipo de pá. Desde então, muita coisa mudou, tudo está mais moderno e fácil”, comparou o funcionário Roberto dos Santos.

Lourimar Fioravante Ribeiro, também funcionário do armazém, completa: “antigamente eram apenas movimentações de granéis. Hoje, as cargas são diversas. Fui contratado com 26 anos e vivi uma vida inteira aqui no porto”, disse.

Segundo João Antonio Pereira, os avanços e melhorias no porto tiveram reflexo na história e, até mesmo, na geografia de Paranaguá. “A evolução que eu acompanhei foi impressionante. O armazém 11, por exemplo, não existia. Tudo aquilo era água, uma praia que existia. Várias profissões surgiram e muitas já foram até extintas”, relatou.

“Lembro que quando entrei não existiam silos no porto e o embarque era muito difícil. O presidente Médici veio até Paranaguá para inaugurar o nosso silão de 100 mil toneladas e a mudanças começaram por ai, por que antes não existia nem pátio de triagem e os caminhões passavam por dentro da cidade”, completou o funcionário Mauro Portilho.

Os depoimentos completos estão nos arquivos de áudio da Rádio Taguaré. Acesse xoops.celepar.parana/migracao/porto/modules/debaser/singlefile.php?id=327


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