Portos do Paraná busca parceria com o Porto de Nagoya, líder em inovação e energia limpa no Japão 14/11/2025 - 09:20
Visita faz parte de uma série de reuniões da empresa pública com o setor portuário na Ásia
A comitiva paranaense, formada por diretores da Portos do Paraná e do Governo do Estado, em visita aos países do Oriente, participou de uma reunião com representantes da Autoridade Portuária de Nagoya, o maior porto do Japão.
Durante o encontro, realizado nesta quarta-feira (12), o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, apresentou o funcionamento de toda a estrutura operacional do Porto de Paranaguá, os projetos de novos investimentos e os programas voltados ao meio ambiente.
“Estamos buscando criar esses laços para que, em breve, possamos desenvolver ações conjuntas de inovação nos âmbitos operacional e ambiental”, declarou Garcia.
Também estiveram presentes o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, representando o governador Carlos Massa Ratinho Junior, e o diretor jurídico da Portos do Paraná, Marcus Freitas.
O Porto de Nagoya contribui para o processo de descarbonização, expandindo o uso de energia limpa — eólica e solar — que não emite gases de efeito estufa na sua produção.
Desde a sua abertura, em 1907, Nagoya tem sido a principal porta de entrada marítima da região de Chubu. Por ser um porto multipropósito — que movimenta diversos tipos de cargas — é uma referência no comércio internacional e muito representativo para o Japão, pois conecta cerca de 160 países e regiões ao redor do mundo. Essa vocação de Nagoya se assemelha à do Porto de Paranaguá, que também opera diferentes tipos de produtos simultaneamente, tanto na exportação quanto na importação.
Em 2024, o volume de cargas movimentadas pelo porto japonês atingiu 156,71 milhões de toneladas, registrando um recorde pelo 23º ano consecutivo. O saldo entre o valor das exportações e o das importações foi de ¥ 8,6 trilhões (ienes — moeda local), cerca de R$ 295 bilhões, mantendo Nagoya na liderança das movimentações no Japão pelo 27º ano consecutivo. Suas instalações e o know-how adquirido têm potencial para serem aproveitados no desenvolvimento de centros de produção de energia de última geração.
“Estamos em busca da troca de conhecimento sobre inovação portuária e ações sustentáveis que já estão trazendo grandes resultados”, destacou Garcia.










