Especialistas mostraram como a tecnologia pode trazer soluções para a empresa pública

As oportunidades de uso da inteligência artificial (IA) nos portos de Paranaguá e Antonina foram apresentadas por especialistas da empresa Gartner à direção executiva e a funcionários da Portos do Paraná nesta quarta-feira (10), no Palácio Taguaré.

Os técnicos destacaram as potencialidades da tecnologia e os impactos na produtividade a partir de diversas ferramentas e soluções que podem ser implementadas. A discussão também deve impulsionar o debate sobre a formulação de uma política interna para o uso da IA na empresa pública.

“A inteligência artificial é um tema que veio para ficar, já está presente nas grandes corporações e vem evoluindo rapidamente, mas ainda existem muitas dúvidas e informações desencontradas. Essa oportunidade de receber a Gartner, empresa de aconselhamento global, trouxe um panorama de como podemos nos beneficiar da IA”, afirmou Felipe Gama, diretor de Desenvolvimento Empresarial.

Segundo Clayton Reis, vice-presidente do Programa Executivo da Gartner, a empresa atua como consultora e não comercializa nenhum produto, seja hardware ou software. “Nosso trabalho é mapear o mercado, identificar o que funciona e o que não funciona, e orientar como as organizações podem adotar a tecnologia de forma estratégica, para gerar valor real aos negócios”, explicou.
Na visão de Reis, a visita à Portos do Paraná foi uma oportunidade para compartilhar a expertise da Gartner em IA. “A tecnologia pode impactar diretamente os negócios e agregar valor às organizações. Além disso, mostramos como implementar a IA corretamente, seguindo as melhores práticas”, complementou.

O diretor de negócios da Gartner, Marco Lúcio Leitenski, destacou que a adoção da IA é transformadora para uma empresa como a Portos do Paraná. “A tecnologia pode otimizar processos existentes, apoiar a criação de novos modelos de negócios e aumentar a produtividade da equipe. Seu uso estratégico beneficia todas as áreas da organização”, analisou.

Gama reforçou a importância de estruturar tecnologicamente os Portos de Paranaguá e Antonina. “É preciso construir uma política interna que organize o uso da IA, respeitando todos os marcos legais pertinentes. Essa estruturação é essencial para, no futuro, aplicar plenamente as potencialidades da tecnologia”, concluiu.

Além de Felipe Gama, participaram do encontro o diretor Administrativo e Financeiro, Marcos Bonoski, gerentes, coordenadores e integrantes do corpo técnico da Portos do Paraná.