Marinha autoriza aproximação do navio UBC Salvador ao Porto de Paranaguá 03/07/2009 - 17:24

O navio mercante UBC Salvador, de bandeira do Chipre, foi autorizado pela Capitania dos Portos do Paraná a entrar no Porto de Paranaguá, sem a necessidade do apoio de rebocadores como aconteceu na última semana. A aproximação estava prevista para a manhã desta sexta-feira (03), mas até o final da tarde de ontem, a embarcação continuava em mar aberto. O cargueiro permanece na programação de atracações do setor operacional da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), mas ainda não há definição quanto à data em que irá descarregar as 30,6 mil toneladas de fertilizantes. O navio ficará em uma área de fundeio próxima ao cais, aguardando sua vez para a operação de desembarque.

Segundo ofício da Capitania dos Portos encaminhado à Appa, a sociedade classificadora do navio atestou que o motor de propulsão da embarcação estaria em “boas condições” para navegar com recursos próprios. A sociedade classificadora é uma empresa ou entidade reconhecida para atuar em nome da Autoridade Marítima na regularização, controle e certificação de embarcações nos aspectos relativos à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e da prevenção da poluição ambiental.

Por medida de segurança, a Appa enviou ofício à Capitania dos Portos sugerindo que a Autoridade Marítima determinasse ao armador do UBC Salvador a adoção de medidas preventivas em relação a imprevistos de navegação e eventuais riscos de danos ambientais.

Na sexta-feira da semana passada, a embarcação apresentava problemas no motor e, por isso, não tinha autonomia de navegação. O armador do navio, por meio de sua agência em Paranaguá, submeteu plano de assistência ao parecer da Capitania dos Portos do Paraná, que autorizou o uso de rebocadores para conduzir o navio pelo Canal da Galheta à uma área de ancoragem em águas abrigadas. Imprevistos técnicos fizeram a embarcação sair do canal e ficar presa em um banco de areia. Apesar do incidente, as operações de entrada e saída de navios no Porto de Paranaguá não foram comprometidas. A Marinha instaurou inquérito de “fatos de navegação” para apurar as responsabilidades.