Guarda Portuária de Paranaguá retém carga com indício de adulteração 10/02/2010 - 16:20

Um caminhão procedente de Cuiabá (MT), carregado com farelo de soja, foi retido pela Guarda Portuária de Paranaguá, na noite desta terça-feira (9), por indício de adulteração na carga. Os funcionários da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar), que acompanhavam a descarga do produto no Silo Público, constataram a presença de areia e interromperam imediatamente a operação.

Segundo informações da área operacional da Appa, uma primeira suspeita de irregularidade surgiu no momento em que o caminhão passou pela pesagem. O peso bruto informado na documentação do caminhão era de 48,5 toneladas e ao passar pela balança do porto foi verificado o peso de 50,8 toneladas. A carga constante na nota fiscal era de 31,2 toneladas, pertencente à MGT Brasil Comercial Importadora e Exportadora Ltda. O operador portuário responsável pela logística do carregamento é a Gransol Granéis Sólidos Ltda.

A Claspar verifica as cargas de farelo que chegam ao Porto de Paranaguá, ainda no Pátio de Triagem, para fazer a classificação do produto conforme norma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (tipo I, II ou III, de acordo com o teor de proteína). Durante a descarga nos silos, são colhidas amostras que formarão os lotes para análise da presença de impurezas.

De acordo com o subchefe da Guarda Portuária, tenente José Kizlek, o caminhão ficou retido e as amostras da carga coletadas pelos fiscais da Claspar foram encaminhadas à Delegacia de Polícia Civil, que também investigará o caso.