Governantes avaliam como positivos resultados da Convenção da OEA em Foz 24/07/2009 - 16:18

A 1.ª Convenção Hemisférica de Proteção Ambiental Portuária da Organização dos Estados Americanos (OEA), que teve como co-organizadora e anfitriã, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), conseguiu reunir, em Foz do Iguaçu, durante quatro dias, representantes dos mais importantes complexos portuários do mundo, além de especialistas ligados à área de meio ambiente. O aprimoramento das atividades portuárias, seguindo conceitos de sustentabilidade, foi amplamente debatido não só como forma de assegurar a preservação ambiental, mas, também, de melhorar a qualidade de vida das comunidades do entorno dos portos e alavancar a economia das cidades portuárias.

O governador em exercício Orlando Pessuti frisou a importância da discussão de políticas ambientais. “É fundamental pensarmos nas questões ambientais e no conjunto de políticas sociais que devem ser adotadas por todos aqueles que atuam na atividade portuária do nosso estado e país. Foi uma convenção fantástica, com a presença de grandes personagens ligados a área ambiental”, afirmou.

“As palestras e debates sobre questões econômicas e obras que precisam ser implantadas no Porto de Paranaguá, no sistema de logística do nosso estado, acrescentaram muito. Vamos continuar competindo em igualdade de condições ou até melhor que outros estados, com políticas de importação e exportação. Outro grande destaque foi a participação de Jean-Michel Cousteau, que nos trouxe uma visão de mundo voltada às questões ambientais. Ao se pronunciar, ele mostrou a cada um de nós a responsabilidade que temos com a vida”, ressaltou Pessuti.

O secretário de Representação do Paraná em Brasília, Eduardo Requião, que, com seu trabalho perante à administração dos portos do Paraná, conseguiu trazer a Convenção da OEA para o Estado, também avaliou como satisfatórios os resultados do evento. “Encontros como esse são sempre positivos. Tudo aqui se soma. É mais conhecimento, inovação, interação e mais possibilidades de ações com outros portos sul americanos.”

Para o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Daniel Lúcio Oliveira de Souza, as discussões não param no âmbito da convenção. Terá que haver continuidade para colocar em prática o que se extraiu dos debates. “Saímos daqui com o sentimento de dever cumprido. O Paraná se posicionou perante as Américas e o Brasil como um exemplo de preocupação com as questões ambientais. Nós temos muito trabalho a fazer, tanto nos portos de Paranaguá e Antonina como nos demais portos brasileiros e do resto do mundo. Mas, fica a nossa decisão de fazer melhorias ambientais, de buscar cada vez mais inserir a educação ambiental no dia-a-dia da gestão do porto. Não é mais possível na sociedade moderna nós administrarmos as empresas, as organizações sem levar em conta a questão do meio ambiente”, avaliou.


Visita à Itaipu



Ainda como parte das programações da 1ª Convenção Hemisférica de Proteção Ambiental Portuária, os participantes do evento fizeram uma visita às instalações da maior usina hidrelétrica do mundo. Itaipu foi inserida na programação em razão dos vários programas de preservação do meio ambiente como o da piracema e o Cultivando Água Boa.



O secretário-executivo da Comissão Interamericana de Portos (CIP-OEA), Carlos Gallegos, acompanhou a visita à Itaipu Binacional, onde fez o encerramento simbólico dos trabalhos da convenção, plantando uma muda de árvore.