Concluída dragagem do canal de acesso aos portos do Paraná 06/08/2009 - 09:00
Até o final desta semana, salvo imprevistos de natureza climática, a Somar Serviços de Operações Marítimas Ltda. – empresa contratada pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) para dragagem de manutenção do Canal da Galheta – deverá concluir os serviços de batimetria, que irão determinar se toda a extensão do canal de acesso aos portos atende a profundidade de 15 metros prevista no contrato.
A empresa comunicou a conclusão da dragagem à Appa, no último dia 31, mas é o levantamento batimétrico iniciado, terça-feira (4), dentro das especificações técnicas exigidas pelo Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), que irá ratificar se as medições estão de acordo. A quantidade de sedimentos removidos do fundo do canal foi de aproximadamente 3,7 milhões de metros cúbicos, volume ligeiramente superior ao definido em contrato.
O superintendente da Appa, Daniel Lúcio Oliveira de Souza, informou que, pelo levantamento batimétrico preliminar apresentado pela Somar à comissão de fiscalização da dragagem, os parâmetros básicos exigidos em contrato foram atendidos. “A dragagem restabeleceu a geometria original do Canal da Galheta, que é de 15 metros de profundidade, 200 metros de largura e seis quilômetros de extensão”, esclareceu Souza.
A conclusão desse levantamento batimétrico de maior precisão servirá de subsidio para as autoridades marítima e portuária redefinirem o tamanho das embarcações que poderão ter acesso aos portos do Paraná. Atualmente, navios de até 11,3 metros de calado podem atracar em Paranaguá e Antonina.
Assim que receber a medição oficial, a Administração dos Portos deverá, também, solicitar à Capitania dos Portos do Paraná permissão para recolocar as boias de sinalização (retiradas para a realização da dragagem) e, dessa forma, restabelecer a navegação noturna.
“Os serviços de dragagem recolocaram o Canal da Galheta em uma situação de segurança plena à navegação, permitindo que esta administração volte suas atenções para manutenção de seus canais internos e demais obras de infraestrutura portuária, que colocarão os portos do Paraná em um patamar superior, ao lado dos melhores portos internacionais”, assegurou Daniel de Souza.
Na reta final dos serviços, duas dragas trabalharam em Paranaguá. Houve atraso na conclusão da dragagem por causa de problemas mecânicos em uma das embarcações, além das suspensões por conta do mau tempo. A superintendência da Appa e a comissão de fiscalização de dragagem analisam de que forma será aplicada a multa pelo não cumprimento do prazo.
COMPRA – A Appa tem o aval do governador Roberto Requião para aquisição de uma draga nova. Ele autorizou o edital de concorrência internacional e sua publicação em Diário Oficial deve acontecer nos próximos dias. Criteriosa consulta de preços embasou a elaboração do edital, limitando em US$ 24,6 milhões o valor máximo para a embarcação. Além do custo do equipamento, foram estimados os custos de sua entrega no Porto de Paranaguá.
A comissão especial que elaborou a especificação técnica do equipamento recomendou a compra de uma draga nova, com cisterna de capacidade entre 4 mil e 6 mil metros cúbicos. As configurações do equipamento levam em conta as necessidades e condições geológicas das baías de Paranaguá e Antonina.
A empresa comunicou a conclusão da dragagem à Appa, no último dia 31, mas é o levantamento batimétrico iniciado, terça-feira (4), dentro das especificações técnicas exigidas pelo Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), que irá ratificar se as medições estão de acordo. A quantidade de sedimentos removidos do fundo do canal foi de aproximadamente 3,7 milhões de metros cúbicos, volume ligeiramente superior ao definido em contrato.
O superintendente da Appa, Daniel Lúcio Oliveira de Souza, informou que, pelo levantamento batimétrico preliminar apresentado pela Somar à comissão de fiscalização da dragagem, os parâmetros básicos exigidos em contrato foram atendidos. “A dragagem restabeleceu a geometria original do Canal da Galheta, que é de 15 metros de profundidade, 200 metros de largura e seis quilômetros de extensão”, esclareceu Souza.
A conclusão desse levantamento batimétrico de maior precisão servirá de subsidio para as autoridades marítima e portuária redefinirem o tamanho das embarcações que poderão ter acesso aos portos do Paraná. Atualmente, navios de até 11,3 metros de calado podem atracar em Paranaguá e Antonina.
Assim que receber a medição oficial, a Administração dos Portos deverá, também, solicitar à Capitania dos Portos do Paraná permissão para recolocar as boias de sinalização (retiradas para a realização da dragagem) e, dessa forma, restabelecer a navegação noturna.
“Os serviços de dragagem recolocaram o Canal da Galheta em uma situação de segurança plena à navegação, permitindo que esta administração volte suas atenções para manutenção de seus canais internos e demais obras de infraestrutura portuária, que colocarão os portos do Paraná em um patamar superior, ao lado dos melhores portos internacionais”, assegurou Daniel de Souza.
Na reta final dos serviços, duas dragas trabalharam em Paranaguá. Houve atraso na conclusão da dragagem por causa de problemas mecânicos em uma das embarcações, além das suspensões por conta do mau tempo. A superintendência da Appa e a comissão de fiscalização de dragagem analisam de que forma será aplicada a multa pelo não cumprimento do prazo.
COMPRA – A Appa tem o aval do governador Roberto Requião para aquisição de uma draga nova. Ele autorizou o edital de concorrência internacional e sua publicação em Diário Oficial deve acontecer nos próximos dias. Criteriosa consulta de preços embasou a elaboração do edital, limitando em US$ 24,6 milhões o valor máximo para a embarcação. Além do custo do equipamento, foram estimados os custos de sua entrega no Porto de Paranaguá.
A comissão especial que elaborou a especificação técnica do equipamento recomendou a compra de uma draga nova, com cisterna de capacidade entre 4 mil e 6 mil metros cúbicos. As configurações do equipamento levam em conta as necessidades e condições geológicas das baías de Paranaguá e Antonina.
