Alunos de Paranaguá e Antonina participam do projeto Força Verde Mirim 02/06/2010 - 15:40

Alunos de escolas públicas de Paranaguá e Antonina participaram nesta quarta-feira (02) da aula inaugural do projeto Força Verde Mirim nas cidades portuárias do Paraná. Até dezembro, as 80 crianças que integram o grupo vão receber noções básicas de cuidados com o meio ambiente, em aulas teóricas e práticas, para atuarem como multiplicadores na preservação da natureza no Litoral do Estado.

A iniciativa é uma parceria entre a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e Polícia Ambiental - Força Verde. “Sabemos do impacto ambiental das atividades portuárias e industriais na região e queremos contribuir para reduzir os eventuais danos. Para isso, é preciso mobilizar toda a comunidade e este é o objetivo desta proposta”, explicou o assessor de segurança da Appa, coronel Altair Mariot.

“Hoje, nosso principal desafio é garantir desenvolvimento com sustentabilidade. Equilibrar cuidado com a natureza e o ritmo de funcionamento dos portos, das indústrias, o crescimento do turismo, atividades de lazer, comércio, serviços e as práticas da agropecuária e pesca”, completa ele.

Os estudantes, com entre 10 e 14 anos, terão palestras quinzenais em diferentes locais que representam os vários ecossistemas litorâneos. “A região é muito rica geograficamente e reúne 18 áreas de conservação ambiental, entre elas os Sambaquis, sítios arqueológicos de enorme importância histórico-cultural”, conta a professora convidada para a primeira aula do grupo, Yara Tavares, doutora em zoologia e docente da Universidade Federal do Paraná.

RESGATE SOCIAL: Além de promover a educação ambiental, o projeto Força Verde Mirim tem como missão resgatar as condições sociais das crianças carentes. Em 2009, foram formados 600 alunos nos cursos realizados em todo o Paraná. Este ano, a previsão é que sejam atendidos mais 2 mil crianças.

“Com as aulas, os alunos se aproximam da vida da comunidade, participando dos problemas e das soluções que influenciam no dia a dia das famílias. Ações que parecem pequenas, como separar o lixo e cuidar com a água parada, por exemplo, fazem uma enorme diferença na qualidade de vida das pessoas e as crianças se reconhecem como agentes transformadores”, ressalta o instrutor do novo grupo, soldado Berger.

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