Administração dos Portos contesta informações de colunista 29/04/2009 - 16:41

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) contestou as informações publicadas pelo colunista Celso Nascimento em sua coluna da última quarta-feira (29).

Sobre a parada técnica que a draga HAM 310 realizou recentemente, a Autarquia esclareceu em nota encaminhada ao colunista que o trabalho da draga, contratada emergencialmente para a dragagem do Canal da Galheta, ou seja, em mar aberto, numa operação denominada “Off Shore”, pode acarretar avarias mecânicas, assim como em qualquer outro equipamento, especialmente naqueles que atuam em ambientes agressivos, como é o caso.

Segundo a Appa, mesmo tendo ocorrido duas paradas técnicas o volume dragado é equivalente a 1/3 do total estimado para a campanha contratada. Outra parada para a manutenção de motores que também sofreram avarias está programada para acontecer no dia 5 de maio. De acordo com a empresa contratada, após essa data a draga estará operando em sua plena condição técnica.

A Administração dos Portos informou que, neste momento, a draga está executando seus trabalhos normalmente, o que garante a continuidade dos trabalhos e o efetivo resultado esperado.

Ainda de acordo com a nota, ao ironizar que a draga HAM 310 “não consegue navegar nas águas rasas da baía de Antonina”, o colunista induz o leitor a erro de avaliação, uma vez que esse tipo de equipamento não é adequado para tal operação e sim para obras marítimas de grande porte, como é o caso do Canal da Galheta. “Reafirmamos, portanto, que a draga HAM 310 não irá a Antonina e não foi contratada para dragar Antonina, e sim o Canal da Galheta”, diz a Appa.

A draga a ser comprada pela Appa, conforme explicou o superintendente Daniel Lúcio Oliveira de Souza, durante a Escola de Governo da última terça-feira (28) terá uma configuração que permitirá atuar em todos os ambientes de navegação nos Portos de Paranaguá e Antonina.

“Ao tentar desqualificar a expansão do Porto de Paranaguá para a área oeste do seu cais, um sonho acalentado desde os anos 1990, mencionando apenas uma empresa como beneficiária de tal obra, novamente o colunista induz o leitor a erro de avaliação”, declara a nota encaminhada ao colunista.

A Appa esclareceu, também, que além dos terminais que já movimentam açúcar e grãos naquele setor, outras empresas que possuem áreas adjacentes ao local da expansão, manifestaram interesse em investir em suas instalações em função do anúncio do Corredor Oeste de Exportação, gerando emprego e renda em todo o sistema logístico.

“Agregam-se às áreas desses empreendedores, os espaços públicos que a Appa possui e que, através de concorrência pública e transparente, disponibilizará para novos silos e terminais que operarão futuramente integrados ao Corredor Oeste de Exportação. Portanto, afirmar que o empreendimento público será utilizado apenas por uma determinada empresa é, no mínimo, desconhecimento do tema e manifestação explícita de parcialidade”, avalia a Autarquia.