Trabalhadores portuários defendem manutenção dos portos públicos 04/09/2009 - 17:50

“A falta de regularização das coordenadas geográficas pode comprometer o desenvolvimento do porto público porque não há definição exata das áreas que integram o Porto Organizado de Paranaguá e Antonina. Por isso, é preciso rever esse decreto, promover maior detalhamento e, dessa forma, regularizar os locais exatos que podem receber investimentos para o desenvolvimento do setor portuário”, disse a representante do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Paranaguá, Maria do Socorro de Oliveira.
No decreto federal n.º 4.558/02, as áreas do Porto Organizado de Paranaguá e Antonina contemplam as instalações portuárias desde Pontal do Sul (onde se planeja construir o Porto Público de Mercosul) até o Porto de Antonina, passando pelas margens do Porto de Paranaguá, incluindo ilhas, acessos marítimos, infraestrutura de atracação, armazéns, píers, entre outros. “A falta das coordenadas geográficas, porém, impede o reconhecimento preciso da localização dessas áreas”, comentou Maria do Socorro.
O superintendente da Appa se comprometeu a agendar uma audiência com o governador Roberto Requião para que os líderes sindicais apresentem sua reivindicação. A intenção é que o governador encaminhe a moção ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O importante é preservar as áreas onde estão e futuramente estarão instaladas infraestruturas portuárias públicas. A definição das coordenadas se somará a nossa missão de buscar mais cargas e de ampliar as oportunidades de trabalho”, disse o dirigente portuário.
Para o conselheiro do CAP, Carlos Antonio Tortato, a questão precisa ser discutida porque trata diretamente da manutenção do mercado de trabalho dos cerca de 3 mil trabalhadores sindicalizados que atuam nos portos paranaenses.

Segundo o presidente do Sindicato dos Estivadores, Antonio Bonzato, a falta de uma definição precisa das





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