Porto de Paranaguá prepara estrutura pública para recebimento de frango congelado 17/10/2007 - 14:20
O Paraná é o principal Estado produtor e exportador de aves de corte do Brasil e contará com uma estrutura pública para armazenagem frigorificada. Em ofício encaminhado ao governador Roberto Requião, o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, comunicou que colocará à disposição dos avicultores paranaenses dois armazéns voltados exclusivamente ao recebimento de frango congelado.
Após passar por uma reforma estrutural, os dois armazéns da faixa portuária serão disponibilizados para a movimentação exclusiva de cargas frigorificadas. O espaço será público e terá capacidade para 16 mil toneladas. "Completaremos a cadeia produtiva, que começa no campo e termina nos navios, passando pela produção, industrialização, transporte e armazenagem. Fortaleceremos um segmento importante que coloca o Paraná na liderança nacional", afirmou Eduardo Requião.
Os novos armazéns no Porto somam-se ao subsídio concedido pelo Governo do Estado que prevê a redução da tarifa de energia utilizada à noite pelos avicultores do Paraná. A iniciativa foi comemorada pelo presidente do Sindicato e da Associação de Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins. "A intenção é muito positiva e vamos estreitar relacionamentos entre os técnicos do Porto, da Associação e do Sindicato para saber da sua viabilidade", comentou.
Atualmente, as 33 empresas representadas pelas duas entidades de classe enviam seus contêineres carregados na origem ao Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). "A decisão de ampliar os armazéns frigorificados para exportação dá continuidade a este trabalho do Porto em oferecer melhor infra-estrutura para armazenagem e exportação para a avilcultura do Paraná. São esses fatores que estimulam grupos a ampliarem seus investimentos em avilcultura e o Estado vai se consolidando como líder na produção de carne para os mercados interno e externo", afirmou o secretário estadual da Agricultura, Valter Bianchini.
Além dos dois armazéns que serão oferecidos pela Appa, empresários do setor estão viabilizando em Apucarana, a 470 quilômetros de Paranaguá, um terminal junto à América Latina Logística (ALL) e uma câmara de estocagem para centralizar a exportação via férrea direto para o Porto de Paranaguá.
Crescimento - O Paraná é o maior produtor de frango do Brasil, com cerca de 100 milhões de aves abatidas por mês. Deste total, cerca de 30% é enviado ao mercado externo. "O País envia ao mercado externo 300 mil toneladas por mês de aves congeladas, sendo 90 mil toneladas originadas do Paraná e mais de 80% da nossa produção utiliza o Porto de Paranaguá", declarou Domingos Martins.
A expectativa do setor produtivo para 2007 é seguir os mesmos patamares alcançados em 2005, quando foi registrado o melhor momento para o setor, e ampliar esses volumes no próximo ano com a abertura de novos negócios. "Vamos buscar novos países. A tendência mundial é que o Brasil alcance mais mercados e registre um incremento de 15% a 18% em relação ao ano passado", completou o presidente do Sindiavipar.
No ano passado, a receita bruta da avicultura no Paraná gerou R$ 2,8 bilhões, uma fatia de 11,3% dos recursos gerados pela agropecuária paranaense. O volume é resultado da venda industrial de frango para o mercado externo e consumo interno. A expectativa do setor é fechar 2007 com R$ 3,6 bilhões e encerrar o ano em primeiro lugar isolado nas exportações de aves congeladas, superando Santa Catarina, Estado que compete diretamente com o Paraná.
"No ano passado empatamos com Santa Catarina, mas este ano vamos crescer mais. Acredito que em 2008 teremos um valor de exportação maior que em 2007, em virtude de nossas fábricas entrarem na competição pelas exportações. O frango paranaense tem qualidade, quantidade e preço e, por isso, consegue espaço no mercado externo", Domingos Martins.
Janelas públicas de atracação beneficiam embarque de congelados
Nos últimos meses, as indústrias de frango congelado viram o escoamento de sua produção acontecer de uma forma mais ágil e eficiente. Isso só foi possível com medidas adotadas pela Appa, entre elas, a abertura de janelas públicas de atracação, em junho deste ano.
"Temos uma quantidade maior de navios atracados. O superintendente tem dado preferência aos embarques dos congelados e isso favorece nossa atividade. As janelas públicas de atracação são fundamentais. Nosso setor é muito justo em relação a prazos e trabalha com datas fixas. Com essas condições em Paranaguá, temos uma melhor utilização do Porto e todos nós lucramos com isso", frisou Martins.
Após passar por uma reforma estrutural, os dois armazéns da faixa portuária serão disponibilizados para a movimentação exclusiva de cargas frigorificadas. O espaço será público e terá capacidade para 16 mil toneladas. "Completaremos a cadeia produtiva, que começa no campo e termina nos navios, passando pela produção, industrialização, transporte e armazenagem. Fortaleceremos um segmento importante que coloca o Paraná na liderança nacional", afirmou Eduardo Requião.
Os novos armazéns no Porto somam-se ao subsídio concedido pelo Governo do Estado que prevê a redução da tarifa de energia utilizada à noite pelos avicultores do Paraná. A iniciativa foi comemorada pelo presidente do Sindicato e da Associação de Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins. "A intenção é muito positiva e vamos estreitar relacionamentos entre os técnicos do Porto, da Associação e do Sindicato para saber da sua viabilidade", comentou.
Atualmente, as 33 empresas representadas pelas duas entidades de classe enviam seus contêineres carregados na origem ao Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). "A decisão de ampliar os armazéns frigorificados para exportação dá continuidade a este trabalho do Porto em oferecer melhor infra-estrutura para armazenagem e exportação para a avilcultura do Paraná. São esses fatores que estimulam grupos a ampliarem seus investimentos em avilcultura e o Estado vai se consolidando como líder na produção de carne para os mercados interno e externo", afirmou o secretário estadual da Agricultura, Valter Bianchini.
Além dos dois armazéns que serão oferecidos pela Appa, empresários do setor estão viabilizando em Apucarana, a 470 quilômetros de Paranaguá, um terminal junto à América Latina Logística (ALL) e uma câmara de estocagem para centralizar a exportação via férrea direto para o Porto de Paranaguá.
Crescimento - O Paraná é o maior produtor de frango do Brasil, com cerca de 100 milhões de aves abatidas por mês. Deste total, cerca de 30% é enviado ao mercado externo. "O País envia ao mercado externo 300 mil toneladas por mês de aves congeladas, sendo 90 mil toneladas originadas do Paraná e mais de 80% da nossa produção utiliza o Porto de Paranaguá", declarou Domingos Martins.
A expectativa do setor produtivo para 2007 é seguir os mesmos patamares alcançados em 2005, quando foi registrado o melhor momento para o setor, e ampliar esses volumes no próximo ano com a abertura de novos negócios. "Vamos buscar novos países. A tendência mundial é que o Brasil alcance mais mercados e registre um incremento de 15% a 18% em relação ao ano passado", completou o presidente do Sindiavipar.
No ano passado, a receita bruta da avicultura no Paraná gerou R$ 2,8 bilhões, uma fatia de 11,3% dos recursos gerados pela agropecuária paranaense. O volume é resultado da venda industrial de frango para o mercado externo e consumo interno. A expectativa do setor é fechar 2007 com R$ 3,6 bilhões e encerrar o ano em primeiro lugar isolado nas exportações de aves congeladas, superando Santa Catarina, Estado que compete diretamente com o Paraná.
"No ano passado empatamos com Santa Catarina, mas este ano vamos crescer mais. Acredito que em 2008 teremos um valor de exportação maior que em 2007, em virtude de nossas fábricas entrarem na competição pelas exportações. O frango paranaense tem qualidade, quantidade e preço e, por isso, consegue espaço no mercado externo", Domingos Martins.
Janelas públicas de atracação beneficiam embarque de congelados
Nos últimos meses, as indústrias de frango congelado viram o escoamento de sua produção acontecer de uma forma mais ágil e eficiente. Isso só foi possível com medidas adotadas pela Appa, entre elas, a abertura de janelas públicas de atracação, em junho deste ano.
"Temos uma quantidade maior de navios atracados. O superintendente tem dado preferência aos embarques dos congelados e isso favorece nossa atividade. As janelas públicas de atracação são fundamentais. Nosso setor é muito justo em relação a prazos e trabalha com datas fixas. Com essas condições em Paranaguá, temos uma melhor utilização do Porto e todos nós lucramos com isso", frisou Martins.