Nota Oficial - Atualização 01/07/2020 - 15:51

Paranaguá, 01 de julho de 2020.

 

Nota Oficial

 

A Portos do Paraná informa que as operações do Porto de Paranaguá estão sendo normalizadas, de forma gradual, depois do temporal da tarde de terça-feira (30). A energia elétrica foi reestabelecida pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) por volta das 13h desta quarta-feira (01/7). Depois de um primeiro levantamento, realizado pela manhã, verificou-se que apenas dois carregadores de navios (shiploaders) ficaram impossibilitados de operar. No entanto, os berços nos quais eram utilizados seguem operantes, sem avarias.

Os berços do cais público – 201, 202, 205, 206, 208, 209, 211, 212 e 213 – não sofreram nenhum dano, nem na estrutura nem nos equipamentos, e estão retomando as operações aos poucos.

Para os berços 215, 216, 217 e 218, destinados às operações de veículos, carga geral e contêineres, a previsão é que voltem a operar até o final do dia.

Os operadores de granéis líquidos (nos berços 141, 142, 143 e 144) já retomaram as operações. Porém, a empresa que utiliza o píer, dos berços 200 e 200A, ainda aguarda o vento – que continua forte – passar.

CARREGADORES - Os equipamentos danificados pelo temporal da última terça-feira (30/6) foram os shiploaders dos berços 204, pertencente a uma das empresas operadoras de granéis sólidos de exportação; e 214 (um dos três berços do Corredor de Exportação), este um carregador da empresa pública Portos do Paraná. Ambos foram arrastados pela força do vento.

De acordo com a Diretoria de Operações, o berço 214 ainda pode operar com um dos outros equipamentos disponíveis – o que deve ocorrer ainda hoje. Cada berço do corredor opera com dois shiploaders. A equipe da Divisão de Silos, em conjunto com os operadores, trabalham para que a operação seja retomada o quanto antes.

No berço 204, o navio que está atracado para carregar açúcar poderá ser desatracado se não for possível que o equipamento danificado volte a operar em breve. O local poderá, então ser disponibilizado para outras embarcações (para movimentação de outros produtos, como granéis de exportação ou carga geral). A Portos do Paraná lembra que este também é um berço de uso público e não exclusivo da empresa.

ANTONINA – Como informa a TPPF, empresa arrendatária que opera no Porto de Antonina, o terminal também foi atingido pelo vendaval. A empresa diz que ainda está avaliando os danos causados. Até o momento, o terminal estavam sem energia, mas operava um navio de açúcar em saca, com auxílio de guindastes.

Os danos foram apenas materiais, sem feridos.

ENERGIA – Os fortes ventos e o temporal que atingiriam os Litoral Sul do país, incluindo a costa do Paraná, paralisaram as operações totalmente por volta das 17h, quando houve a queda da energia. Por precaução, antes mesmo deste horário alguns terminais já haviam optado por parar as atividades para evitar danos e maiores riscos.

De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), o pico das rajadas de vento ocorreu por volta das 17h15 na estação de acompanhamento de Paranaguá e alcançou 83 km/h. Essa medição é feita no Aeroparque, mas como o Porto fica numa área de baía e é mais aberta é provável que a estrutura portuária tenha sido atingida por rajadas ainda maiores.

Segundo o Simepar, o litoral do Paraná ficou na periferia da passagem do ciclone extra-tropical (área de baixa pressão), que teve o epicentro no litoral sul de Santa Catarina e litoral norte do Rio Grande do Sul, ao mesmo tempo em que uma frente fria varreu o Estado do Paraná de Oeste para Leste nesta terça-feira, dia 30.

A Portos do Paraná informa que os ventos seguem fortes na região e as autoridades mantém o alerta para riscos de novas rajadas como as da última terça (30/6), o que pode causar outras paralisações das atividades.

Atenciosamente,

Assessoria de Imprensa

Portos do Paraná – Autoridade Portuária