Porto de Paranaguá simula homem ao mar pela primeira vez 28/02/2020 - 17:29

Pela primeira vez, o Porto de Paranaguá realizou uma simulação de queda de homem ao mar. Apesar de não haver registro de incidentes deste tipo nos quase 4 mil metros de faixa portuária, a Portos do Paraná colocou em prática o protocolo de atendimento para testar o desempenho dos setores envolvidos. O treinamento desta sexta-feira (28) é uma exigência da legislação e se soma a outras capacitações que periodicamente são realizadas pela empresa pública.

“Não temos registro de quedas de pessoas no mar, mas como temos uma interface muito grande com água e temos movimentação rotineira no cais, então é interessante que a gente exercite”, justifica Felipe Zacharias, chefe da Seção de Segurança e Medicina do Trabalho.

De acordo com ele, é importante treinar diferentes cenários de acidente, para verificar a eficácia do atendimento e possíveis condições adversas. O simulado também é motivado pelo Plano de Controle de Emergência do Porto de Paranaguá – o PCE.

Além do PCE, o Porto segue o Plano de Emergência Individual (PEI), o Plano de Área e o Plano de Auxílio Mútuo (PAM), que é a junção de todos os planos de emergência das empresas da área portuária. “Ainda temos o Plano de Contingência de Saúde Pública que, com o simulado do coronavírus, somam cinco planos de emergência que geram em torno de um simulado por mês”, enumera Zacharias.

A AÇÃO: As equipes envolvidas simularam uma atividade de amarração de navio no dolfim (onde o navio fica preso através de cabos), quando um trabalhador, que não estaria diretamente envolvido e por desconhecer o arranjo, acaba tropeçando a caindo na água.

Logo após, os trabalhadores mais próximos jogam uma boia para evitar que a pessoa seja levada pela maré. A embarcação da empresa de amarração também presta socorro. Em seguida, é acionada a Guarda Portuária no Ramal de Emergências, que, por sua vez, pede o resgate do OGMO, com ambulância e médico de plantão.

Nesse primeiro momento, o exercício foi realizado para simular um indivíduo consciente dentro da água. No próximo, a simulção será com vitíma inconsciente. Para representar o trabalhador, o coordenador operacional da Diretoria de Meio Ambiente, Rafael Cabreira, se voluntariou para viver o personagem e enfrentar as águas da Baía de Paranaguá. “A água estava uma delícia”, brinca.

Para ele, a experiência valeu como treinamento para todos os envolvidos. “É importante para a gente ver se tem alguma falha nos procedimentos e vale para nós, para a equipe de amarração, para a Guarda Portuária, para o OGMO e todos os envolvidos”, finaliza.

GALERIA DE IMAGENS